Qualquer indivíduo é capaz de aprender, independente das dificuldades, limitações ou deficiências que possua, desde que o planejamento do ensino aconteça de forma adequada, considerando as habilidades que o aprendiz já possui, o seu próprio ritmo de progresso e os repertórios ainda não são dominados, para assim serem estabelecidos de forma pertinente os objetivos de ensino e os conteúdos a serem ministrados.

É comum que o aluno seja culpado pelo fracasso escolar quando se recusa a estudar e então é destacado pelos seus comportamentos inadequados (desatenção, imaturidade, irresponsabilidade, dentre outros). A partir dessas descrições, várias condições favoráveis são encontradas para o desenvolvimento do autoconceito negativo do aluno, o que pode gerar no futuro o sentimento de incapacidade, baixa motivação para estudar, tomar inciativas e apresentar comportamentos exploratórios para repertórios escolares.

Sendo assim, é importante que aconteça a análise das condições  que realmente estão interferindo na relação otimizada com as condições de ensino e propostas que minimizem as barreiras do ambiente e considerem respostas alternativas para que a aprendizagem ocorra devem ser consideradas.

O papel da escola é muito importante nesse processo pois além de ajudar o terapeuta na atividade de buscar informações sobre o seu cliente pode também utilizar as orientações fornecidas pelo psicólogo no manejo de comportamentos do estudante. São exemplos:

• Como auxiliar a criança com dificuldades de concentração;

• Como mediar as relações da criança para esta interagir de forma mais assertiva com os seus colegas;

• Como organizar e adaptar os materiais de ensino da criança com dificuldades de aprendizagem;

• Como desenvolver hábitos de estudo.

O Acompanhamento escolar acontece independentemente dos métodos que são utilizados pela escola e tem como objetivo principal oferecer um auxílio especializado a partir da avaliação realizada e das necessidades de cada criança.

​